Games Smartphones

Jogos Clássicos não morreram: eles se reinventaram com os celulares.

Quem não adora reviver aqueles jogos clássicos que nos trazem boas lembranças do passado? Esses jogos não morreram, estão migrando para os Smartphone.


Ah, com certeza você pegou seu celular nas mãos pelo menos umas quinze vezes hoje, certo? Não temos a menor dúvida disso.

E quando o fez com toda certeza além de ter acessado facebook, whatsapp, instagram e twitter deve ter entrado em algum joguinho para matar o tempo se você estava na fila do banco ou esperando para ser atendido num consultório médico.

Se o fez deve ter jogado coisas como Clash of Clans, por exemplo, ou Fruit Ninja, dois dos mais baixados jogos para celulares. A verdade é que os celulares revolucionaram o mercado de games.

É como se o que havia há 20 anos com o GameBoy tivesse se multiplicado nas mãos de quase todas as pessoas. Em pleno 2015, o Smartphone é praticamente um acessório não-acessório.

Portanto, é de se esperar que eles tenham detonado a clássica indústria de jogos de tabuleiros e conexos, certo? Errado. Como tudo na vida, as coisas se adaptam ou morrem. Para esse tipo de indústria a adaptação foi o caminho adotado.


A União Soviética acabou – mas Tetris não

O primeiro exemplo que vem à cabeça quando falamos de jogos clássicos pré Era dos Celulares é Tetris. O jogo, originalmente criado na União Soviética ao final da década de 1980 naquele momento de abertura econômica que o país estava passando, catapultouo Game Boy e os vídeo-games móveis a outro patamar.

Se não fosse por ele talvez o Game Boy da Nintendo não tivesse evoluído – e sobrevivido – como aparelho e outras coisas bacanas não teriam aparecido (numa linha evolucionária, Pokémon e até mesmo Clash of Clans anos depois).

Para você que nunca jogou, Tetris nada mais é do que um quebra-cabeça no qual figuras geométricas de quatro elementos são arranjadas na tela. Elas vêm de forma aleatória e você precisa dispor as mesmas de modo a encher a tela e eliminar linha por linha.

Como Tetris sobreviveu à onda de jogos em Smartphone? Tornando-se um e se aproveitando dos novos recursos para se reinventar. O segredo aqui em praticamente todos os exemplos é se reinventar para sobreviver. Com este não poderia ser diferente.

Após os direitos da franquia serem comprados pela gigante Eletronic Arts, Tetris veio para os smartphones com toque. Ou seja; Um modo de jogo onde a localização da peça é pré-definida com quatro opções (imagem abaixo).

Ao jogador basta escolher com o toque dos dedos qual delas irá querer. Tal elemento fez com que o jogo ficasse muito mais divertido e abriu novos horizontes para uma franquia de jogos que possivelmente é mais velha que quem a joga.

Jogos Clássicos

Jogos Clássicos

Como o poker não só se reinventou como se multiplicou com os celulares.

Outro exemplo relevante é o poker. Esporte que há mais de um século circula em mesas e apostas nos Estados Unidos, o poker se estabeleceu como fenômeno de massa mais ou menos em meados da década de 1990 com a tv a cabo norte-americana transmitindo torneios.

Com efeito, foi algo antes dos celulares se popularizarem como itens essenciais para o cotidiano das pessoas.

Aí vieram os computadores e a internet. Com eles um novo cosmo foi inventado, o cyber espaço. Uma dada pessoa pode estar nele e na “vida real” ao mesmo tempo.

No nosso espaço palpável, é difícil marcar uma partida de poker com os amigos. Isso não acontece naquele outro espaço, haja vista que nele as distâncias e o tempo entre a comunicação são quase que instantâneos. Foi disso que o poker se estabeleceu para se tornar um fenômeno ainda mais impactante.

Para se ter uma ideia, no meio do dia o aplicativo da Poker Stars (entre PCs e celulares) registra mais de 100 mil jogadores ao redor do globo. Isso é uma amostra de como os aparelhos móveis não chegaram para destruir – mas para revitalizar a indústria de jogos.

Na verdade, é outra história: quando se fecha uma porta abre-se uma janela. É preciso aproveitar esse conceito em todas as áreas. Essas empresas aproveitaram plenamente.

Este artigo foi escrito por: Patrícia Macedo

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