mercado de trabalho, geração Z
Mobile Smartphones

A geração viciada em Smartphone

Segundo dados da Strategy Analytics, o número de celulares smartphones em circulação no mundo em 2012 chegou a 1.6 bilhões. Isto significa que acima de 14% da população mundial já possui esse tipo de celular. 

A cada dia que passa, a tecnologia toma conta das nossas vidas. Para muitos de nós o telefone celular tem se transformado mais do que um simples objeto que nos auxiliar na comunicação. Ele tem se tornado o nosso melhor amigo. 

Algumas pessoas chegam até mesmo a passar por momentos de extrema ansiedade quando perdem os seus smartphones, mesmo que por apenas alguns minutos. Ficar sem o seu iPhone, sem o seu BlackBerry ou sem o seu Galaxy equivale, para muitos, a ficarem cortados da sociedade. É sair de casa sentindo-se nu

E não é de se estranhar, afinal, nós contamos com os nossos smartphones para fazer praticamente tudo no nosso dia-a-dia: desde verificarmos o nosso saldo bancário, a compartilharmos fotos, dizer “eu te amo” ou “eu te odeio”. Tudo isso nós fazemos da palma das nossas mãos. 

Nas mesas de jantar já está virando norma checar as mensagens de texto (constantemente), ler e enviar e-mails, atualizar a nossa página do Facebook, do Twitter.

No escurinho do cinema tem sempre aquele espírito de porco que não para de mexer no telefone, iluminando as caras dos que estão ao seu redor em pleno filme (semana passada mesmo eu dei um chilique daqueles com um desses que estava sentado bem na minha frente, quando fui assistir o World War Z.

Nos sinais de trânsito, se você olhar para a direita e para a esquerda vai ver cabeças apontando para baixo ao invés de em direção ao semáforo (e a buzinada que segue, pois a maioria está muito ocupada enviando torpedos para perceber que o sinal já mudou para o verde). 

E a mulherada, que até pouco tempo atrás nunca iam ao banheiro do restaurante sozinhas,
sempre em dupla? Coisa do passado. Já está ficando até obsoleto. Agora elas já nem mais chamam a amiga para acompanha-las. Levam o telefone celular. 

Nos Estados Unidos, até nas vidas sexuais dos americanos o smartphone já está interferindo.
Um estudo realizado pela Harris Interactive em julho deste ano indicou que um em cada dez participantes admitiram ter usado os seus telefones celulares durante o ato. 

Entre adultos de 18 a 34 anos de idade, a porcentagem é ainda maior: um em cada cinco! É! Até pouco tempo atrás, ménage à trois era a relação sexual com três pessoas participando. Agora são duas, mais um telefone celular!

Autor: Felipe Baud
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