como valorizar o seu apartamento
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Quais aspectos valorizam mais um apartamento?

Mercado imobiliário cresceu mesmo na pandemia, sendo considerado uma aposta segura para quem quer investir em compra e venda de imóveis. Conheça as coisas que valorizam um apartamento.


Investir em imóveis pode ser um negócio seguro e lucrativo, por conta da possibilidade de valorização do bem ao longo dos anos e da renda passiva proporcionada pela locação.

Existem alguns aspectos, contudo, que devem ser observados, pois valorizam um apartamento e fazem com que ele seja vendido por um preço mais alto no mercado imobiliário.

De acordo com dados de órgãos e empresas especializadas, o setor imobiliário foi um dos poucos que cresceu durante a pandemia, indicando, por exemplo, que apartamentos à venda em São Paulo podem ser uma aposta segura para interessados na compra e venda de imóveis. 

Segundo a Pesquisa do Mercado Imobiliário para 2022, do Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Imóveis de São Paulo (Secovi-SP), as vendas do segmento cresceram 6,1% em janeiro deste ano em comparação ao mesmo mês de 2021.

coisas que valorizam um apartamento

Durante esse período, foram mais de 3,5 mil imóveis novos comercializados na capital paulista. 

Entre fevereiro de 2021 e janeiro de 2022, os números também indicam crescimento, com mais 66,2 mil unidades vendidas na cidade de São Paulo.

O quantitativo representa um aumento de 27,3% comparado aos 12 meses anteriores, de fevereiro de 2020 a janeiro de 2021.

Na lógica dos investimentos, é importante estar atento a características e coisas que valorizam um apartamento.

Localização 

Segundo a pesquisa “O Comportamento do Consumidor de Imóveis em 2040”, realizada pela Deloitte e a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), dentre as características mais exigidas pelos futuros consumidores, segurança e proximidade do trabalho, de centros comerciais e de hospitais são os fatores mais buscados. 

Tecnologias para o mercado imobiliário

Esses aspectos devem refletir também na valorização dos imóveis com tais características. Segundo levantamento da Loft startup que opera uma plataforma de compra e venda de imóveis do Brasil –, a localização é um dos principais fatores que explica a maior ou menor valorização de um imóvel. 

A pesquisa revela que as 20 ruas com o metro quadrado mais caro de São Paulo, o maior mercado imobiliário do país, estão nos bairros Jardim Europa, Vila Nova Conceição e Itaim Bibi, na zona oeste da cidade. 

O quesito localização valoriza o bem quando engloba disposição privilegiada do bairro na cidade; tranquilidade da rua, com acesso fácil a grandes vias para deslocamento; oferta de serviços, lazer e transporte público; além de índices de segurança. 

Infraestrutura e estado de conservação

A infraestrutura e o estado de conservação são fatores que também interferem na valorização de um imóvel. No caso da infraestrutura, é necessário pensar em questões como a quantidade e o tamanho dos cômodos.

Um imóvel que está há muito tempo fechado, por exemplo, demanda averiguação da necessidade de reforma.

Isso porque a conservação do bem interfere diretamente no seu valor de mercado. Infiltrações, umidade, rachaduras e fios aparentes são evidências negativas para um eventual comprador. 

De acordo com o Green Building Council (GBC) Brasil, o retrofit é uma tendência na arquitetura e no design. Trata-se de um processo de reforma para restaurar prédios antigos, preservando a arquitetura original e adequando-os à legislação vigente e às tecnologias.

Segundo o GBC Brasil, uma das principais vantagens do retrofit é valorizar o projeto no mercado imobiliário. Além disso, a técnica é capaz de torná-lo sustentável e apropriado para os dias atuais. 

Recursos tecnológicos são coisas que valorizam um apartamento

Dentre as principais tendências encontradas no estudo da Abrainc e da Deloitte, a tecnologia é apontada como uma das características que reflete na valorização dos imóveis.

Ela deve ser aplicada de maneira a permitir a customização do espaço e de suas funcionalidades pelo usuário, além da otimização de tempo em sua rotina. A ideia, portanto, é criar residências conectadas ao mundo digital. 

Realidade Virtual no Mercado Imobiliária

De acordo com o Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Espírito Santo (Creci-ES), a transformação digital tem cada vez mais impacto no mercado imobiliário.

A digitalização estabeleceu uma nova relação entre clientes e empresas do segmento, tornando necessário compreender o consumidor em cada etapa da jornada de compra e venda de um imóvel.

A realidade virtual, que permite visitas em apartamentos e casas que ainda não foram construídos, e o atendimento virtual são alguns exemplos citados pelo Creci-ES de como a tecnologia é capaz de oferecer soluções inteligentes e seguras.

Elas promovem agilidade no contato com a empresa, melhoram o aproveitamento do tempo no negócio e valorizam o bem desde o início da sua transação. 

Outros exemplos incluem a identificação automática de veículos presente em alguns empreendimentos, o acesso a pontos de carregamento para carros elétricos e o reaproveitamento da água da chuva.

Esses são recursos tecnológicos que valorizam o imóvel por trazerem modernidade, segurança e sustentabilidade.

Áreas de convivência 

Condomínios completos são atrativos e valorizam o imóvel. A economia compartilhada em condomínios faz parte de um modelo de consumo que busca atender aos anseios de uma população cada vez mais preocupada com sustentabilidade e qualidade de vida. 

playground - coisas que valorizam um imóvel

Dessa maneira, a integração e o aproveitamento de espaços trazem otimização do tempo e da área útil de imóveis residenciais, economia de gastos e valorização do bem. 

Diversos serviços e produtos podem ser oferecidos para uso coletivo de condôminos, como lavanderia, espaço para coworking, bicicletário, materiais esportivos e ferramentas, além dos tradicionais salões de festas, piscinas, saunas, academias, entre outros. 

Ao lado de nomes como AirBNB, Ifood, Uber, e Netflix, por exemplo, o sucesso do compartilhamento se dá na mesma onda do crescimento da economia colaborativa. 

Conforme estimativa da consultoria PwC, até 2025, o setor deve responder a 30% do Produto Interno Bruto (PIB) de serviços do Brasil, com uma participação de US$ 335 bilhões no mercado mundial.

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