A economia colaborativa possui uma variedade de formas e pode ser aderida por profissionais e empresas de vários setores.
Não é atual a informação de que a humanidade tem a capacidade de realizar diversos tipos de relações por meio de oferta de produtos ou serviços. Na antiguidade, os agricultores negociavam o que era excedente por produtos que eles não cultivavam, nessa época já existia o que hoje chamamos de Economia Colaborativa.
No cenário atual, como forma de garantir aspectos relacionados à inovação, inúmeros negócios desenvolvem atividades com base no sharing economy. Se esse nome é novo para você, preparamos esse artigo para que você fique por dentro dessa tendência.
O que é Economia Colaborativa?
Se você já ouviu falar em economia compartilhada, não vai ser difícil entender esse conceito. O termo diz respeito a um sistema socioeconômico que se desenvolve com base na oferta de serviços ou mão de obra.
Ele tem transformado de forma positiva as estruturas e modelos de negócios. Nesse cenário, empresas de vários setores se organizam de forma a estabelecer relações em que disponibilizam serviços que agregam recursos físicos ou humanos.
Como esse tipo de sistema se desenvolve?
A ideia é basicamente a seguinte: diferentes empresas relacionadas à criação, produção e distribuição de produtos e serviços compartilham algumas demandas para fornecê-los de acordo com as necessidades dos seus clientes.
Graças à democratização dos processos comunicativos por meio da internet, é possível constituir uma rede ampla de contatos com diferentes tipos de negócios e buscar parcerias com aqueles que mais se aproximam dos interesses da sua empresa.
Mas não é só isso. O sharing economy impacta diretamente o contexto físico e funcional dessas relações. Um exemplo bem marcante que pode ser identificado nos dias atuais é a construção dos espaços de coworking, por exemplo.
De uma forma simplificada, podemos dizer que ele se baseia no conceito de “eu tenho o que você precisa”. Assim, nesse exemplo, podemos inferir que “se você precisa de um espaço para trabalhar, eu disponibilizo para você a partir de um pacote em que você paga um valor x”.
Compartilhando espaços e ampliando ideias
Uma pesquisa desenvolvida pela revista americana Forbes revelou que a economia colaborativa tem movimentado uma receita de, aproximadamente, 3.500 milhões de dólares no ano de 2014. A estimativa é de que, até 2030, os números adentrem na casa dos bilhões.
E esse número não para de crescer. Além do compartilhamento de automóveis, streaming de músicas e vídeos, turismo e finanças, o conceito atingiu significativamente na forma como os profissionais se relacionam com o ambiente de trabalho.
Em espaços de coworking, um grupo diversificado de profissionais de várias áreas compartilha do mesmo espaço físico para desenvolver suas atividades laborais. Muitas são as razões para a escolha desse sistema. Dentre elas, podemos destacar:
Melhor custo-benefício – Compartilhar o mesmo espaço é sinônimo de economia. Os colaboradores dividem gastos relacionados às despesas com energia, água, internet, impostos e alguns tipos de mão de obra, como recepcionista e segurança, por exemplo.
Possibilidade de expansão de rede de contatos – Antes do final da década de 90, os profissionais se relacionam com um círculo muito restrito de pessoas. Isso implicava em trocas de experiências de certa forma limitadas porque a distância e a comunicação restrita dificultavam os encontros.
Nos dias atuais, os espaços de coworking permitem o contato com pessoas de várias profissões que sempre trazem novidades e agregam valor à nossa rotina.
Aumento da eficiência – A troca de conhecimentos, ideias e experiências oferece vantagens relacionadas ao aumento da produtividade e fornecimento de serviços com qualidade cada vez mais superior.
Evolução – A economia colaborativa oferece às empresas um percentual significativo no que diz respeito ao aumento da visão sobre seus modelos de negócios, produtos ou serviços. Isso decorre da geração de insights para fazer um trabalho diferente e melhor.
Desenvolvimento de atitudes sustentáveis – A preocupação com os recursos naturais é uma realidade cada vez mais presente. O coworking é um grande amigo da economia sustentável porque implica na redução de consumo de objetos, móveis e bens de serviços.
Uma mesma mesa de trabalho pode servir para várias pessoas ao longo do dia, por exemplo. Caso alguém trabalhe durante meio período, toda infraestrutura do espaço pode ser usada por outro profissional em outros horários.
Constituição de ambientes confortáveis – Os locais de trabalho de um coworking são totalmente organizados e bem estruturados. A apropriação desses espaços representa a redução de, aproximadamente, 80% nos custos se cada indivíduo resolvesse montar seu próprio escritório.
Infraestrutura versátil e funcional
Quando tratamos dos ambientes confortáveis no tópico anterior, nos referimos a todos os elementos que são responsáveis pela composição de espaços que realmente sejam utilizados para suprir as necessidades dos seus usuários.
Nesse contexto, a utilização da mobília adequada deve decorrer de um planejamento que contemple a dinâmica e as mudanças de fluxo do coworking. Por isso, a melhor forma de garantir que o espaço seja efetivamente versátil é investir em locação de móveis para escritório como serviço.
Esse tipo de serviço garante a implementação de rotinas tranquilas para todos os usuários do espaço. Além disso, os móveis alugados tendem a manter os ambientes sempre atuais porque podem ser substituídos sempre que for necessário.
Com isso, a flexibilidade da troca de mobília sempre que o conceito do local necessitar ser renovado ou modificado é o grande diferencial. Outro ponto a ser levado em consideração nesse tipo de negócio é a preocupação ecológica.
Móveis que apresentarem algum tipo de defeito ou inutilidade podem devolvidos ou substituídos, sem que seja necessário proceder com o descarte.
É possível sempre adaptar a quantidade de móveis e manter o padrão e o conceito do negócio. Isso valoriza a marca e coloca os valores da empresa em destaque porque transmite a ideia de organização e preocupação com a qualidade.