Muitos profissionais buscam informações sobre notebook para trabalhar. Neste artigo Fabiano Schunck, gerente de Canais Corporativos da AMD Brasil dá dicas para escolher o melhor equipamento.
Uma ferramenta indispensável para qualquer empresa é, sem dúvida, um PC – que influencia diretamente os processos do negócio. Mas como escolher o melhor notebook para trabalhar?
Embora existam muitos fatores que podem influenciar na escolha de um, o desempenho e a segurança dos dados continuam sendo a principal preocupação para qualquer tipo de organização.
E para que você tenha um bom ponto de partida para fazer a escolha certeira, Fabiano Schunck, gerente de Canais Corporativos da AMD Brasil., preparou uma série de recomendações para te guiar e ajudar a escolher da maneira mais adequada para as necessidades presentes e futuras da sua empresa:
Testes em tarefas reais
As aplicações modernas são muito complexas e incluem funções que envolvem a exibição de gráficos na tela, a leitura de dados do armazenamento ou mesmo da rede.
Uma das melhores maneiras de avaliar o desempenho de um novo PC é realizar um teste do mundo real, ou seja, realizar as tarefas diárias no ambiente de trabalho.
No entanto, além de testar usuários individuais, o ideal é que os desenvolvedores internos recebam informações dos usuários e criem scripts “personalizados” para medir o desempenho do aplicativo de uma forma que corresponda às prioridades desses usuários.
Essa abordagem pode ajudá-lo a obter medições de desempenho mais consistentes e fornecer resultados repetíveis.
Como escolher um Notebook para trabalhar?
Ter referências/benchmarks
Dois tipos de benchmarks são normalmente usados para avaliar o desempenho do PC: “sintético” e “baseado em aplicativo”. Ambos podem ser úteis no processo de tomada de decisão – no entanto, analisar seus resultados individualmente pode ser um erro!
A melhor forma de mitigar esse risco é seguir a regra geral de ter vários benchmarks, que permitem obter uma imagem mais ampla e confiável do resultado esperado.
É importante lembrar que uma boa análise comparativa deve ser o mais transparente possível, com uma descrição clara de seus métodos de teste.
Potencial de desempenho
Embora os testes baseados em aplicativos ajudem a entender se as cargas de trabalho usadas correspondem ao uso da organização, os benchmarks sintéticos medem o potencial de desempenho geral de um componente ou plataforma específica.
Ou seja, permitem calcular a sua capacidade multithread, para que possam ser usados para prever em que medida esse componente ou plataforma pode oferecer esta funcionalidade.
Com benchmarks sintéticos, é importante evitar o uso de uma medida estreita de desempenho. Processadores individuais, mesmo na mesma família, podem variar na maneira como lidam até mesmo com o menor trecho de código.
Uma pontuação de benchmark sintética deve incluir vários testes individuais, executando mais linhas de código que exercem cargas de trabalho diferentes. Isso fornece uma visão melhor do desempenho.
Notebook para trabalhar – Como escolher o melhor equipamento?
Comparação de multitarefa
Os benchmarks de aplicativos geralmente são difíceis de simular a carga de trabalho do desktop em um escritório multitarefa moderno. Isso ocorre porque a execução de vários aplicativos simultaneamente pode adicionar uma margem de erro muito maior, em vez de testar um aplicativo por vez.
É por isso que é recomendado, como uma boa prática, considerar benchmarks sintéticos e baseados em aplicativos. Ao combiná-los, você tem uma leitura mais realista do desempenho de um equipamento, considerando os aplicativos que são usados hoje.
Erros de medição
Qualquer medição sempre terá uma margem de “erro”, que pode variar de teste para teste. A maioria dos benchmarks lida com uma faixa de erro geral de 3-5%, causada por uma variedade de fatores, incluindo limitações de tempo de medição.
Assim, será fundamental levar este fator de medição em consideração ao estabelecer os requisitos nas solicitações de compra.
Outras considerações
Os benchmarks são parte fundamental da avaliação de um sistema. No entanto, essas ferramentas poderosas podem ter algumas limitações, como:
- desempenho comparativo medido pode variar de acordo com o sistema operacional (SO) e a versão do aplicativo.
- Outras condições podem afetar as pontuações, como tarefas em segundo plano, temperatura ambiente e características do sistema operacional.
Avaliar corretamente o desempenho não é uma tarefa fácil, embora seguir essas recomendações o ajude a seguir na direção certa. Existem várias técnicas que uma organização pode usar para determinar qual sistema atenderá melhor às suas necessidades.
No entanto, a melhor etapa em qualquer avaliação é permitir que grupos de usuários “testem” os sistemas em seu ambiente de trabalho real.
Ao utilizar benchmarks, scripts de aplicativos ou testes organizacionais para medir o desempenho, você compreende a real necessidade de ter uma máquina bem equipada e com processadores ágeis e atuais.
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