Há mais de dois mil anos, os nossos antepassados usavam lápis feito de bambu para aprender a escrever sobre uma placa de argila mole.
Hoje a novidade que chega as escolas tem o mesmo formato de uma placa, pode se escrever com o dedo, já que tem tela sensível ao toque, além de muitas outras formas de interatividade.
Desde de 2010 os tablets ganham espaço nas salas de aula, ao lado de livros e cadernos. Em algumas escolas começam a fazer parte da lista de materiais escolares obrigatórios. Os alunos ficam empolgado com a novidade, mais é preciso tomar cuidado para não desviar o foco do que realmente interessa.
Com pouco mais de dois anos de existência o tablet caiu no gosto da garotada, e muitas vezes assumem papel principal como a primeira opção de presentes.
A intimidade com aparelhos eletrônicos é mais uma das característica da chamada geração Z (crianças que nasceram depois da popularização da internet). Uma pesquisa da empresa AVG feita em dez países como Estados Unidos, França e Japão, mostra que a ligação com tecnologia começa desde muito cedo.
Entre os dois e cinco anos de idade, há mais crianças que sabem jogar games (58%) do que nadar (20%) e amarrar o próprio cadarço (11%). Nessa idade, as crianças já sabem usar o mouse (69%), abrir o navegador da internet (25%) e utilizar aplicativos (19%).
Segundo especialistas não há uma idade certa para começar a usar o tablet. O importante é a criança, independentemente da idade, ter opções diferentes de atividades e brincar das mais diversas maneiras.
Lembrando que as crianças devem ter outros meios de atividades que não envolvem somente aparelhos eletrônicos, como jogar bola com os amigos, correr, descer o escorregador, montar quebra cabeça, entre outros, isso favorece e desenvolve a coordenação motora e evita que as crianças se isolem das outras pessoas.
Os professores tem receio dos alunos voltar as atenções apenas para os tablets.
A maioria dos educadores concordam que não se pode blindar os pequenos, contra uma infinidade de aparelhos tecnológicos que são inventados e lançados anualmente.
Mais acreditam que isso pode dificultar o aprendizado se não for usado de maneira correta e estão buscando alternativas inteligentes de como lidar com as novidades.
Toda essa revolução se dá com mais força nas escolas particulares. Nas escolas públicas, o acesso é mais restrito. Segundo o Ministério da Educação, o governo federal repassou dinheiro para os Estados comprarem tablets para os professores do ensino médio das escolas públicas.
Já foram adquiridos mais de 400 mil aparelhos mais ainda não há previsões de quando será entregue aos colégios.
Se você gostou deixe um comentário!