A partir da complexificação que vem sendo atribuída na análise e produção de dados, torna-se fundamental entender de uma vez por todas o que são os microsserviços.
É certo que cada vez mais o meio empresarial tem adotado diversas ferramentas sofisticadas para a manutenção de suas atividades.
Contudo, algumas delas apresentam alguns problemas que, hoje em dia, já podem ser superados a partir de novas práticas.
Diante disso, a adoção de microsserviços em softwares tem ganhado cada vez mais a atenção do mercado.
Uma empresa, por exemplo, que oferece o serviço de acelerador eletrônico de autosque, eventualmente, precisa atualizar o seu sistema, pode ter o seu pesadelo materializado por essa necessidade.
Afinal de contas, se houver qualquer problema naquele software utilizado, é possível que esse seja um dia que a produção não irá funcionar.
No entanto, a partir da compartimentação de funções específicas, a atualização pode ser mais rápida e, sobretudo, menos agressiva para as contas das empresas.
Por essa razão, a adoção dos mecanismos de microsserviços podem trazer algumas vantagens que são percebidas logo de início:
Agilidade no serviço;
Otimização da produção;
Flexibilidade;
Redução de custos.
Esses são alguns benefícios que a adoção de microsserviços podem trazer para uma empresa.
A agilidade no serviço se dá, sobretudo, porque, o que antes teria uma abordagem mais generalista, agora, pode detalhar melhor os problemas obtidos.
Suponha-se que um sistema de uma seguradora seja baseado em uma arquitetura monolítica.
Se houver qualquer tipo de problema quanto ao rastreamento de um carro, é possível que o sistema inteiro tenha que passar por manutenção.
Esse aspecto incidirá de forma bastante ampla na otimização da produção, uma vez que não haverão tantos empecilhos em seu curso.
Além disso, a flexibilidade na adoção de novos mecanismos para aquele sistema acaba se materializando como uma vantagem que não pode ser ignorada.
Se, porventura, uma clínica que presta o serviço de oftalmologista cachorroestiver procurando novas maneiras de cadastrar o prontuário digital, é possível que a partir dessas tecnologias seja possível adaptar um sistema específico para isso.
Outro ponto importante que precisa ser levantado é que essa modificação no sistema, em outro momento, poderia significar uma troca completa do software.
Ou seja, a partir da compartimentação de setores específicos desse serviço, pode-se adaptar cada situação para uma aplicação específica.
Por fim, isso tudo incidirá na redução de custos. Uma empresa que, por exemplo, estiver no mercado de móveis planejados de cozinha pequena e procurando novas funcionalidades de CRM pode, diante do uso desses mecanismos, adaptar alguns pormenores daquilo.
Sendo assim, a companhia deixa de investir tanto tempo em melhorias e também passa a reduzir esses custos.
O que são microsserviços?
Muitas terminologias com relação ao universo do TI têm ganhado espaço no mercado e, portanto, precisam de definições.
Não há, nesse sentido, como adotar nenhum tipo de ferramenta sem que se conheça o mínimo dela.
Sendo assim, os microsserviços têm surgido como uma forma estabelecer uma série de compartimentações dentro dos softwares utilizados pelas empresas.
Em antagonismo à arquitetura monolítica, ou seja, àquela que corresponde ao desenvolvimento completo do software, essa modalidade tem a capacidade de se desdobrar em diversos pontos.
Por exemplo, uma gráfica que vende ribbon cera e que, em outro momento, utilizava um software de arquitetura monolítica para cadastrar os seus clientes, agora, consegue adotar diversas ferramentas específicas para fazer o mesmo.
Então, uma ferramenta que era responsável por cadastrar vendas e cliente, analisar dados e disparar e-mail marketing, com a perspectiva dos multisserviços, pode compartimentar cada uma dessas ações.
Esses são os chamados services e possuem a responsabilidade de lidar com tarefas únicas e específicas.
Os três pilares dos microsserviços
A partir da compreensão do que são softwares de arquitetura monolíticas e quais são as características dos microsserviços, é preciso entender o que fundamenta essa técnica.
Com sua grande capacidade de resolver problemas específicos, essa modalidade de software tem total capacidade de estabelecer novos paradigmas para áreas específicas.
Um veterinário de pássaros que, em outro momento, poderia ter que adotar ferramentas de cadastro baseadas em clínicas comuns, agora, conseguirá especificar alguns pontos de suas demandas.
Nesse sentido, torna-se latente perceber quais são os três principais pilares que sustentam essa perspectiva.
Unidade
Sendo o primeiro pilar dos microsserviços, a unidade é o que garantirá que aquela compartimentação estará responsável por apenas um aspecto da cadeia de informações.
A partir de uma perspectiva conhecida como SRP, ou Single Responsibility Principle, ele deverá possuir um caráter unitário.
Nesse sentido, uma marca que fabrica nécessaire brindespoderá adotar, por exemplo, uma ferramenta específica para definição de cores do design daquele produto.
Isso facilitará toda a percepção que a produção deverá obter a partir da análise de um mercado específico.
Independência
Garantir a independência de cada um desses softwares é imprescindível para que não se precise incidir na modificação de mais de um quando for necessário.
Isso significa dizer que toda a programação feita precisa ter o mínimo de correlação com os outros mecanismos utilizados.
Portanto, os dados utilizados e os códigos fontes precisam de independência. Nesse sentido, eles precisam ser entendidos como softwares independentes.
Contudo, apesar de não haver integração, é preciso que seu conjunto sirva a um propósito específico para aquela empresa.
Se, porventura, uma empresa que fornece artigos industriais estiver precisando de um cadastro específico para os compradores de calandra de tubo retangular, é essencial que esse sistema tenha total independência dos demais.
Coesão
É certo que os dois itens anteriores são as bases necessárias para que os softwares de microsserviços estejam coesos.
Ou seja, isso significa que eles precisam estar, sobretudo, alinhados a um único propósito e, portanto, ser objetivos.
Não há, portanto, espaço para as maiores complexidades em termos de programação nesse sistema.
Na verdade, é importante ressaltar que os microsserviços existem para facilitar e dinamizar relações e, por isso mesmo, não necessitam, necessariamente, das maiores inovações presentes no mercado.
Quando utilizar os microsserviços?
Diante de todos os pontos mencionados até aqui, os microsserviços podem ser grandes aliados para ambientes de alta complexidade ou de especificações mais latentes.
Por essa razão, não há, necessariamente, um imperativo que diga que todos os softwares do mercado vão estar voltados para essa tendência.
Entretanto, é crucial entender que essas são ferramentas que surgiram a fim de suprir algumas necessidades.
Se o caso for de uma empresa que mantém uma relação tradicional de vendas em e-commerce, por exemplo, as ferramentas de CRMs disponíveis no mercado podem ser uma solução mais do que acertada.
Mas é possível que, diante das complexidades percebidas no dia a dia, elas não consigam dar conta.
Esse é o momento em que um desenvolvedor precisa ser consultado para ver se a resolução passa pela adoção desse tipo de ferramenta.
Se essa for a constatação da equipe responsável pela a análise, é preciso que se assuma algumas posturas por parte da empresa.
Dessa forma, não há espaço, nessa circunstância, para divagações sobre o tipo de produto ou serviço a ser oferecido.
É preciso, portanto, que sejam comunicados os aspectos mais objetivos que aqueles sistemas precisam estabelecer.
Considerações finais
É certo que muitas terminologias do mercado digital estão sendo adotadas pelo mercado e, por essa razão, entender quais são suas definições tornou-se fundamental.
No caso dos microsserviços, é preciso, além de compreender o seu significado, entender o que significa um softwares de arquitetura monolítica.
Enquanto o primeiro está preocupado com a compartimentação de diversos mecanismos que vão ajudar na consolidação de um sistema, o outro já é a junção de tudo isso.
Essa definição pode levar a crer que os softwares monolíticos são melhores, pois são mais completos. Contudo, isso não é verdade. Cada um tem características muito particulares e conseguem resolver problemas diferentes.
Enquanto um tem total capacidade de aglutinar todas as dinâmicas de um mercado mais tradicional, o outro se arvora a se adaptar às condições mais específicas.
Nesse sentido, a adoção de softwares monolíticos pode ser de grande valia para aquelas empresas que estão buscando efetuar um banco de dados via CRM, por exemplo.
No entanto, a adoção dos microsserviços tem atribuições mais complexas que dialogam com as especificidades mais latentes de cada mercado.
Diante disso, apontar quais são os três pilares que fundamentam os microsserviços é essencial. O primeiro deles diz respeito à unidade. Ou seja, é preciso que cada um desses microsserviços estejam destinados a cumprir uma tarefa unitária.
Depois, é preciso que todos os elementos que compõem um sistema sejam programados de forma independente.
Esse ponto é importante para evitar que todo o sistema precise ser reinstalado no caso de um elemento estar fora da proposta.
Por fim, entender que todos esses elementos precisam convergir para a coesão do sistema como um todo é indispensável.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
