Jogar Videogame faz bem
Games Utilitários

Artigos científicos mostram que jogar videogame não traz malefícios.

É muito comum que pessoas associem jogos ou o hábito de se entreter e jogar videogame à malefícios importantes na vida dos gamers, mas o quanto isso é verdade?

Quase sempre, essas interpretações são senso comum que pouco estão baseadas em estudos ou embasadas em opiniões de especialistas.

Na verdade, ao procurar como jogos e videogames impactam na vida das pessoas e na sociedade em geral, o que se tem de concreto é um grupo de benefícios que vão desde as questões comportamentais até mesmo a questão de saúde. E isso está claro em exemplos de um trabalho chamado artigo científico.

O que é artigo científico?

Artigos científicos são trabalhos acadêmicos feitos através do método científico. Ou seja, são pesquisas que trazem números concretos sobre um assunto.

Não estamos, portanto, falando de opiniões, mas de parâmetros possíveis de serem medidos e que a partir deles chegamos à conclusões.

Por ser tão importante e prestigiado, ele possui uma série de regras sobre sua metodologia, para garantir que os números apresentados são sérios e podem ser utilizados em diversos ambientes, trazendo um recorte da realidade.

Quais mitos eles derrubam?

  • Jogar videogame não te torna antissocial

Quantas mães e pais já não temeram pelo desenvolvimento social de seus filhos por conta deles gostarem de videogames?

É bem comum que diversas pessoas acreditem que quanto mais tempo alguém passa jogando, mais antissocial vai ficando. Mas isso não é verdade de forma alguma.

Jogar Online com segurança (1)

Segundo um estudo feito pela Universidade de São Paulo (USP), jogar videogame não interfere na vida social de 74,4% de jovens adultos que deixaram a adolescência há poucos anos.

Isso significa que nestes casos o fato de gostar de games não impactou nas relações familiares, amorosas e de amizade.

  • Jogos violentos não geram pessoas violentas

Esse é um dos mitos que a ciência mais tem dificuldade em acabar. Isso porque a opinião pública não especializada tem setores importantes da sociedade ao seu lado e elas ganham ar de autoridade que não possuem.

A verdade é que a relação de jogos violentos com comportamento violento não existe. Em 2015, centenas de estudos psicológicos foram revistos e a Associação Psicológica Americana chegou à conclusão de que “não há fator de risco”.

Jogar Videogame é bom para o memória

Segundo os resultados, a curto prazo jogos violentos podem deixar pessoas violentas (enquanto elas jogam, por exemplo), mas isso não se vê a longo prazo, em crimes e comportamentos violentos na sociedade.

Um dos argumentos utilizados é de que nos últimos anos há um aumento do número de pessoas que jogam jogos violentos e uma diminuição do número de crimes violentos nos EUA, local onde os estudos foram revisados.

  • Jogar videogame não faz mal para à saúde

Tudo que é consumido em excesso faz mal à saúde. Isso não é diferente com os videogames. Dito isso, passar tempo moderado em frente a uma televisão se divertindo com seus jogos favoritos não tem nada prejudicial, pelo contrário, é muito benéfico.

Um estudo de 2012 reuniu vários artigos científicos desde 2000 para entender os impactos de se jogar videogame e o que foi descoberto é que jogar de forma casual ajuda no desenvolvimento de várias habilidades cognitivas, como reflexo, percepção de espaço, atenção visual e auditiva, processamento de informações e muito mais.

Como alguns games exigem dedicação do jogador para avançar, isso estimula o cérebro que com o tempo vai aprimorando de forma temporária ou definitiva algumas funções dos seres humanos.

Isso é tão verdade que jogos são usados no ensino de jovens crianças e até mesmo na recuperação de pessoas que estão com algum tipo de debilitação ou que estão em processo de recuperação.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.