Deepfake
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Saiba o que é Deepfake e como identificá-los?

A prática do deepfake já é uma constante no ambiente digital; e quando não são identificados, podem acarretar grandes perdas financeiras para a empresa e comprometer os dados privados de um indivíduo. 

Esta é uma ameaça constante, e a todo tempo surgem vídeos com notícias falsas que parecem ser reais, mas que, na verdade, não são. 

É o deepfake entrando em ação e veiculando notícias irreais sobre uma nova maneira de fazer a reabilitação carteira de motorista, por exemplo.

O pior, nessa situação, é que muitas pessoas caem nesse golpe, acreditam, e isso gera uma movimentação desenfreada na internet a procura da verdade.

Mas, mesmo assim, a deep fake continua tendo um poder imenso de convencimento sobre a maioria dos indivíduos. 

o que é Deepfake

A verdade é que nem sempre o senso crítico das pessoas é utilizado e rapidinho elas caem com a maior facilidade na notícia falsa de que o serviço de conserto de tv led samsung está sendo totalmente gratuito em uma loja e por tempo indeterminado. 

Há de se concluir que, se isso fosse verdadeiro, a loja não conseguiria aumentar a margem de lucros, tampouco sobreviver por muito mais tempo. Sem contar o fato de que ela iria receber inúmeras ligações, e o próprio comerciante é pego de surpresa, nesses casos 

O deep fake não só afeta celebridades, mas também políticos famosos e é tão potente que consegue enganar os mais observadores, porque é feita com tal riqueza de detalhes que pode confundir qualquer um.  

O que é realmente o deepfake? 

O deep fake pode ser definido como sendo a criação de vídeos e áudios falsificados, tendo como base o rosto ou o corpo de uma pessoa que que não estava presente no vídeo ou áudio original e a inteligência artificial é usada nesse golpe. 

Com a inteligência artificial os robôs aprendem a falar da mesma maneira que uma pessoa faria se estivesse criando um vídeo sobre escritório virtual de advocacia, realizando uma montagem falsa, para ser veiculada em redes sociais, por exemplo. 

Como saber se uma noticia é falsa

Nestes tipos de vídeos, tanto o corpo como o rosto são alterados. Inclusive os lábios podem acompanhar exatamente as palavras que são pronunciadas e transmitir informações que não são condizentes com a realidade. 

Nos áudios, os criminosos nem precisam de uma capacitação na programação, e a qualidade dos mesmos, muitas vezes, é tão bem construída que fica impossível reconhecer se o áudio sobre a fabricação de moldes para rotomoldagem é real ou não. 

O deep fake é tão perigoso, profundo (deep) e falso (fake) que pode manchar a idoneidade de uma marca, produto ou empresa no mercado, se as ações criminosas não forem identificadas rapidamente, levando a casos de extorsões e chantagens financeiras.  

A ameaça do deepfake para a segurança digital 

Os vídeos criados com a tecnologia deep fake são imperfeitos, se forem observados atentamente. Eles contêm falhas e mesmo que alguns sejam criados sem más intenções, são uma ameaça para a segurança digital, pelas seguintes razões apontadas abaixo:  

  • Difamar a idoneidade dos envolvidos; 
  • Disseminar mentiras; 
  • Provocar a realização de atos ilegais; 
  • Ferir a ética de empresas de suporte de redes ti
  • Espalhar imagens pornográficas falsas das pessoas; 
  • Enganar pessoas e empresas com notícias irreais; 
  • Espalhar dados e informações estritamente confidenciais. 

O deep fake é como se fosse um ilusionismo feito nos meios digitais e conseguem enganar muita gente e, quando são criados, podem ser disseminados em aplicativos para celulares com troca de rostos (face swap) em tempo real, através da câmera do dispositivo. 

Ou seja: o rosto da pessoa que está usando a camisa com logo de empresa pode ser enviado para outra, com distorções, em tempo real e, para identificar, verdadeiramente, de quem se trata, é bem difícil. 

como evitar deepfakes

A tecnologia deep fake surgiu em dezembro de 2017, através de postagem de vídeos íntimos, totalmente falsos, onde se usava um software de deep learning (aprendizado profundo), colocando os rostos de mulheres famosas em vídeos que já existiam.  

A partir de então, seja qual fosse o vídeo editado com o machine learning (aprendizado da máquina) ou através de outras ferramentas de inteligência artificial, ele  passou a ser denominado de deep fake.  

Não é uma metodologia recente. Já foi muito usada nos filmes de Hollywood, porém era muito cara, mas, por exemplo, os novos recursos para montar uma cena de demarcação estacionamento são mais baratos. 

Para esse processo é suficiente conhecer um bom processador de gráficos e imagens, para produzir as cenas, envolvendo atores, influenciadores digitais e até pessoas sem expressividade na mídia e, para, também, vender imagens onde elas nem estão presentes. 

Como criar o deepfake? 

O deep fake pode ser criado tanto pelo celular como pelo computador, por meio da inteligência artificial, e a pessoa pode criá-lo com as seguintes ações: 

  • Distorcendo as feições do rosto e do corpo; 
  • Imitando a fala de uma pessoa; 
  • Alterando a cor da pele e dos olhos; 
  • Gerando vídeos, inclusive de animações; 
  • Substituindo rostos de uma pessoa por outra; 
  • Falseando informações sobre o valor de aluguel de notebook
  • Descaracterizando imagens e gráficos; 
  • Criando efeitos inovadores nas fotos; 
  • Refazendo a realidade como ela verdadeiramente é. 

No mundo digital existem websites e apps especializados em deep fake, fornecedores de uma série de possibilidades, tanto para áudios como para vídeos e para identificá-los seguem algumas dicas de observação, para quem não é especializado no assunto: 

  • Movimentos bruscos dos olhos, boca e corpo; 
  • Mudanças na iluminação de uma cena para outra; 
  • Alterações no tom da pele; 
  • Presença de piscadas estranhas ou nenhum piscar; 
  • A má sincronização dos lábios com a fala; 
  • Presença de elementos digitais na imagem; 
  • Abertura exagerada dos lábios; 
  • A baixa qualidade dos áudios e vídeos; 
  • Olhares desfocados do objeto ou da câmera. 

Alguns dos melhores websites e aplicativos usados na criação do deep fake são o DeepFace Lab, FakeApp, Toongineer Cartoonizer (usado para desenhos de animação), Zao Deepfake (o mais popular da China) e o Reface, que torna a pessoa bem popular.  

conceito de deepfakes

Portanto, para identificá-los, também, acione o software particular da desconfiança e deixe-o ligado, porque ainda não existe um que consiga detectá-los. 

Desde 2021 o Facebook tem investido em um projeto, nesse sentido, por meio da engenharia reversa, porém, a grande maioria das pessoas acabam acreditando nos deep fakes e usam muito mais da observação profunda, para reconhecê-los.  

As chamadas GANs (traduzidas como Redes Adversárias Generativas) são sistemas que lutam entre si, para criar o melhor e mais convincente deep fake possível.  

São ferramentas que se baseiam em redes neurais, gerando milhões de mudanças na imagem de um rosto, submetendo-as depois a outro mecanismo que identifica ou não se elas são falsas, mas nem sempre se chega a uma conclusão definitiva. 

Essa interatividade entre as GANs é muito rápida e muitas tentativas são feitas para identificar uma “cópia digital”, mas cada vez mais se torna um trabalho complicado.  

Se as dicas apontadas acima forem seguidas, as possibilidades de identificação são muito maiores. O uso do blockchain está sendo considerado como recurso neste contexto, porque a tecnologia é muito eficiente contra as adulterações feitas em vídeos, por exemplo. 

Considerações finais 

O uso do deepfake é uma prática que se dissemina cada vez mais e coloca em risco empresas e pessoas físicas, porque o objetivo maior é disseminar informações falsas, seja através de áudios ou vídeos. 

Portanto, ao receber um vídeo estranho, passe a observar se os movimentos dos lábios são condizentes com a fala e se ela é contínua ou apresenta cortes e sempre considere o contexto, avaliando se o que a pessoa diz está de acordo com o que aparece no vídeo. 

Fake News

Se ele mostrar declarações esquisitas por parte de uma pessoa, que são espalhafatosas ou que fogem do contexto, comece a desconfiar que pode ser um deepfake. 

Alguns deepfakes até são divertidos, quando feitos com pets de estimação e eles passam a adquirir vida e interagir com os donos, como se fossem personagens reais, mas, quando se trata de usar indevidamente as informações da empresa, os danos são profundos. 

As Fake News, por exemplo, são passíveis de denúncia, para a comprovação da veracidade ou não das informações disseminadas nas redes sociais, e envolvem muitas vezes o cenário político ou de pessoas de grande repercussão junto às mídias. 

Portanto, não é prudente sair acreditando em tudo o que se vê, lê ou ouve. Isso gera uma série de conflitos não apenas pessoais, mas também empresariais também.

E, além disso, muitas organizações ficam vulneráveis às informações erradas, mancham a imagem e a sua idoneidade construída no mercado.  


Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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